A comunicação é a base ou o ponto de partida na construção de relações, contudo, a comunicação nem sempre é feita da forma mais acertada ou saudável.
A comunicação não-violenta é usada como forma de “auto-proteção”, e é aqui que existe a tendência de em algumas circunstâncias comunicar de forma menos saudável ou acertada.
A Comunicação não-violenta torna-se nestes momentos numa ferramenta essencial que lhe permite criar uma ligação mais pacífica e saudável. A Comunicação Não-Violenta permite identificar: o que o leva a comunicar de forma violenta e como pode alterar os comportamentos e atitudes que o levam a esse estado!
Assim, a Comunicação Não-Violenta sustenta-se em 4 pontos:
1.Observação: Colocar-se “de fora” e observar a situação. Perceber se aquilo é realmente importante para si. Nesta fase, é importante ter em atenção a linguagem usada, pois certas palavras podem induzir a avaliação/situação em erro.
2. Sentimento: É preciso dizer como aquela situação o deixa. Aqui é muito importante diferenciar uma opinião de um sentimento, descrever sentimentos verdadeiros e não aquilo que acha que é.
3. Necessidades: Quais as suas necessidades pessoais? O que para si é indispensável para lidar com os sentimentos que está a sentir? Deverá comunicar ao seu interlocutor as suas necessidades.
4. Pedido: Pedir o que quer que o individuo faça de forma a satisfazer as suas necessidades. Ser transparente e assertivo quando faz o seu pedido.
A Comunicação Não-Violenta trabalha-se através destes 4 pontos, mas é importante perceber que é preciso também saber receber estes 4 pontos do seu interlocutor.
Quando usar a Comunicação Não-Violenta lembre-se de receber com “empatia” a observação do outro, as necessidades do outro e sobretudo de escutar o pedido do outro, com abertura.
Lembre-se, escute empaticamente, use o seu grande coração quando avaliar ou observar para que não faça julgamentos de valor.