Hoje, na (Des)conversa de 33 minutos Ana Borges e Paulo Cópio estiveram com Miguel Almeida Bruno a falar sobre o que a vida selvagem pode ensinar ao mundo empresarial.
Falaram da importância da adaptação ao meio ambiente, como os animais têm de o fazer e, como isso, condiciona a forma como atuam. Tal como as multinacionais têm que se adaptar ao destino onde se estão a implementar para conseguir ter sucesso.
Percebemos que a liderança passa, também, pela exigência de quem rodeia o líder. Vimos a importância da gestão diretiva e como existem vários níveis de delegação: “para sair do jeep têm que perguntar primeiro…”.
Aprendemos como os predadores reagem à ansiedade e frustração. A taxa de sucesso de um predador em caçada ronda os 30 a 40%.
Ligámos estes conceitos às empresas e tirámos as seguintes lições:
- Importância da persistência;
- A atitude de estar sempre a aprender com o que é feito;
- Tivemos um conselho de filosofia de vida 30%, 30%, 30%. Temos que ter 30% do tempo para dormir, 30% para trabalhar e 30% para lazer. Se procurarmos fazer algo que nos apaixona conseguimos ter 60% de possibilidade de ser mais felizes.
Percebemos que para um safari ter sucesso é preciso planear, conhecer, analisar dados, tal como um business plan de uma empresa.
Acabámos a falar na importância de confiar na liderança e, mais uma vez, tivemos a comparação com o safari – as caçadas de leões. A leoa alfa é que indica qual o animal a caçar e todos os outros cumprem, se houver uma excitação perdem a refeição.
E foi neste ponto que ficamos: a execução é da responsabilidade do líder e o executante tem que executar da melhor maneira possível. A rapidez de execução depende da excitação do executante. Se a excitação for forte leva ao fracasso (perde-se a oportunidade).
Acabamos com a frase:
A maior paixão para o mundo é “conservação, preservação, é preciso sabermos manter, conservar e construir.”