Acontece e é uma realidade nas organizações: a liderança, ou a falta dela, é um tema muito importante para as empresas, tal como é importante haver líderes preparados para dar as respostas mais acertadas nos momentos de crise ou quando é necessário arriscar.
As empresas, as escolas, as instituições públicas e privadas estão sensibilizadas para o impacto que tem o exercício da liderança nas organizações. Então a questão é muito prática: o que falta? O que continua a faltar? É uma questão de perceção ou, efetivamente, há falta de liderança?
Vamos por partes. Sabemos que:
- O tema liderança nas organizações é muito importante;
- Fala-se, debate-se e escreve-se muito sobre o tema;
- Há líderes que procuram viver e manter uma atitude de fidelidade e lealdade com todos os valores da liderança.
O que é, então, a liderança? E o que é ter falta de liderança? Duas perguntas que se focam nos mesmos conceitos, em duas faces da mesma moeda.
E respondemos: a liderança ou a falta dela resumem-se a questões como fidelidade, sinceridade, simplicidade, coerência. Na capacidade de ser e de fazer. Os líderes que agem com fidelidade estão no caminho certo.
A falta de liderança é a autossuficiência, esse sentimento de orgulho que impede o encontro com o outro, seja colaborador, colega ou o reporte direto na organização. O orgulho opõe-se à humildade e esta é a verdade do nosso ser.
Podemos então dizer que o ponto de partida é o reconhecimento da condição de líder. E a humildade, em certo sentido, é a mais básica das suas características ou valores.
Em suma, quando as pessoas são reconhecidas, dando e recebendo gratidão, acabam por obter sucesso, sucesso esse que se torna coletivo.
Nélia Vicente
Partner